O superintendente da Rede de Saúde de Ouro Preto, Leandro Leonardo de Assis Moreira, falou sobre o trabalho do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município, durante a reunião ordinária dessa terça-feira (25).
O convite do Legislativo para a apresentação foi motivado pelo requerimento 37/2017, de autoria da vereadora Regina Braga (PSDB), que queria saber mais detalhes sobre o funcionamento do órgão. Atualmente, Ouro Preto recebe atendimento de cobertura regional pelo Samu, com a base em Belo Horizonte.
Para a vereadora, “O Samu não vem prestando um bom serviço em Ouro Preto, dessa forma, convidei a nova Secretaria de Saúde para nos informar a sua atual situação. A base em Belo Horizonte é um dos maiores entraves, porque nem todos os funcionários conhecem Ouro Preto, e desconhecem principalmente os distritos. Com isso, são dois problemas que temos hoje: o Estado cumprir a parte dele, que é mandar o recurso mensalmente para ajudar a Prefeitura na manutenção do serviço, e tentarmos retomar com o atendimento do Samu com a base na nossa região”, defende Regina Braga.
Segundo Leandro, a maior dificuldade nos atendimentos está relacionada à instrução dos serviços, sendo que algumas demandas não são de responsabilidade do Samu. “Com relação à população, o que mais afetou no processo de regionalização foi a falta de orientação sobre como o novo serviço funcionaria. A regulação de Belo Horizonte segue uma lei que regulamenta o que é ou não necessário encaminhar para uma ambulância. Antes, quando o serviço era regulado em Ouro Preto e era de uso menor, esse tipo de demanda era liberada com mais facilidade. Então, casos que não eram urgentes também eram atendidos”.
Ainda de acordo com o superintendente, é preciso que a população se conscientize e saiba diferenciar as demandas que são do Samu e as que competem ao Corpo de Bombeiros. Dessa forma, ambos os serviços poderão ser oferecidos com mais qualidade.